Pelo oitavo ano, os apaixonados por cervejas artesanais submeteram as suas criações ao escrutínio do júri do Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais. A iniciativa, que tem catapultado do anonimato as cervejas vencedoras, anunciou os galardoados a 20 de novembro, na HopSin, em Colares.
Apesar das restrições e constrangimentos provocados pela pandemia, foi possível contar com 120 cervejas a concurso, em 4 diferentes categorias, avaliadas por um painel de jurados composto por cervejeiros, juízes certificados, analistas sensoriais e especialistas ligados ao setor, bem demonstrativo do vigor e resiliência do mercado da cerveja artesanal.
E os vencedores foram:
Belgian IPA – João Brazão, com a “Nothing Really Ends”
Experimental Beer – Franco Accarpio, com a “42”
Lager – Pedro Cunha, com uma MixedStyle Beer chamada “Fator K”
Ale – Dionísio Alves, com a “Treme Treme”, uma Wild Specialty Beer.
Como habitualmente, estas cervejas vencedoras serão, agora, repercutidas em instalações de reconhecidas cervejeiras. Assim, e durante o próximo ano, os consumidores poderão experimentar estas cervejas, que serão elaboradas pelos vencedores em colaboração com as marcas Chica (Belgian IPA), Piratas Cervejeiros/Caráter (Experimental Beer), Trindade/Hoppy House (Lager) e HopSin (Ale).
Muitos dos vencedores de edições anteriores do Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais são hoje cervejeiros conceituados no nosso mercado. São exemplo, entre outros, Rui Bento, atual cervejeiro na Bolina, e Sérgio Pardal, dono e cervejeiro na HopSin, mas também Stefan Hunold, dono e cervejeiro da Mania, e João Brazão, do projeto Trevo da Caparica. O evento é certificado pelo BJCP, o Beer Judge Certification Program, organização mundial de juízes de cerveja, criada em 1985, presente em mais de 40 países.
> Fotografias de Ernesto Fonseca